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Saiba os termos e palavras mais conhecidos na gestão de produtos

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Atualizado em 6 setembro 24

4 minutos de leitura

Por Marcel Mazzi, Magalu.

Sortimento, mix de produtos ou catálogo, não importa como você se refere, é em torno dos itens comercializados que o varejo gira. Afinal, sem produtos e serviços, de nada valem os meios de pagamento, logística, website, pontos físicos, marketing, etc. Hoje, aqui no Blog Magalu, gostaria de repassar alguns termos e palavras que todos nós varejistas precisamos nos familiarizar quando o assunto é gestão de produtos comercializados.:

Curva ABC

Geralmente, separamos os produtos comercializados em 3 grandes grupos, chamados de A, B e C. Essas letras determinam a relevância daquele grupo de produtos para o sortimento total.

  • Grupo A: Esse grupo concentra cerca de 20% do número de produtos diferentes comercializados que, geralmente, representam 65% da venda em valor;
  • Grupo B: Esse grupo concentra cerca de outros 30% do número de produtos comercializados que, geralmente, representam mais 25% da venda em valor, complementando o grupo A;
  • Grupo C: Como era de se esperar, no grupo C costumam ficar os outros 50% dos itens, que somam apenas 10% da venda em valor.

Índice de Ruptura

Como sabem, a ruptura se dá na falta de estoque de um determinado produto. O índice de ruptura é, simplesmente, o percentual de produtos sem estoque que sua empresa comercializa. É um índice importantíssimo, pois caracteriza a indisponibilidade de produto para o cliente.

Estoque Não Sadio

Apesar de existir uma razão pela qual você decidiu fabricar ou comprar produtos para vender, é capaz que uma parte desses itens não sejam vendidos em um determinado período, certo? Chamamos de estoque não sadio, o percentual de itens que não venderam vs.o total de itens com estoque de sua empresa. Além do percentual, é comum que se calcule o total do custo de estoque não sadio vs. o custo total dos itens em estoque, para obter o estoque não sadio em valor financeiro.

Venda Média Diária

Podendo ser abreviado pela sigla VMD, a venda média diária é basicamente a conta de quantas peças de determinado item são vendidas em um dia, na média. Por exemplo: se nos últimos 30 dias a venda do produto Y foi de 120 peças, podemos dizer que o vmd 30 dias do item é de 4 peças.

Cobertura de Estoque

Se utilizando do conceito de VMD, pode-se projetar a cobertura de estoque atual de seus produtos. Retomando o exemplo acima: Caso tenha 40 peças do item Y em estoque, considerando o VMD de 4, afirmamos que temos 10 dias de cobertura de estoque do item Y.

Categoria e Subcategoria

Não menos importante do que ter a gestão quantitativa de seu mix de produtos, também deve-se manter as informações de Categoria e Subcategorias sempre bem definidas. Pois, além de facilitar na catalogação em seu site ou nos marketplaces, diferentes categorias e subcategorias podem apresentar diferentes padrões quantitativos e é melhor que as análises sejam feitas de maneira separada.

Por falar em análise, vamos exemplificar alguns tipos de análise:

VMD x Ruptura: É possível calcular o VMD 30 dias dividindo a quantidade de peças vendidas nos últimos 30 dias OU calcular o VMD Real, que seria a quantidade vendida dividida pelo total de dias com estoque nos últimos 30 dias. Exemplo: Do dia 01/04 até o dia 05/4 foram vendidas 20 peças, do dia 06/04 até 20/04 o produto ficou fora de estoque e do dia 20/04 até 30/04 o produto voltou em estoque e foram vendidas 40 peças. O VMD Real é de 4 peças/dia e não 2, que seria o número obtido caso a conta fosse dividir 60 (total de peças vendidas) por 30 (total de dias no mês). Com essa análise, você pode inferir que, por conta dessa ruptura, você deixou de vender 60 peças por não ter o item em estoque no momento certo.

Curva ABC x Ruptura: A análise que pode ser feita é checar o percentual de ruptura da curva A vs. B vs. C, pois a ruptura da curva A precisa ser a menor de todas, uma vez que são os produtos com maior venda e, consequentemente, seu carro-chefe.

Subcategoria x Estoque Não Sadio: Outra análise importante é checar se os itens com estoque não sadio (que não vendem em um determinado período) estão concentrados em alguma subcategoria. Caso esteja, é preciso considerar se vale continuar o trabalho com essa(s) subcategoria(s) em específico.

Enfim, poderíamos fazer outras análises com os termos apresentados e também cruzar com outros índices importantes de ecommerce, como conversão, preço e prazo de expedição, por exemplo. E você, já utiliza essas análises no dia a dia? Falando de sortimento, quais outras análises julga importante todos nós termos sempre na mão? Nos conte através do e-mail vendamais@magazineluiza.com.br.