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Técnicas de neuromarketing para marketplace

Gestão e Administração

Atualizado em 16 outubro 24

5 minutos de leitura

Já pensou em usar neuromarketing para marketplace? Pode parecer um assunto complexo, mas, na realidade, é bem simples. Falamos aqui de um campo de estudo do marketing que investiga como algumas ações mexem com os sentidos (em especial, a visão).

As técnicas de neuromarketing usadas pelas lojas físicas e virtuais podem gerar respostas neurais nas pessoas. Essas reações afetam o humor, o bem-estar e, em especial, o comportamento.

E pra que servem essas técnicas? Pois as reações geradas, conscientes ou inconscientes, interferem no ato de decisão do consumidor, na forma como ele pesquisa produtos ou faz uma compra.

Não é à toa que o assunto é tão interessante e útil pra quem tem e-commerce, não é mesmo? Inclusive, com o neuromarketing, é possível aumentar as suas vendas em seu marketplace parceiro! Quer saber mais? Acompanhe este post até o fim que o time Magalu vai revelar algumas das principais estratégias pra você se inspirar!

Cores

Entre as técnicas de neuromarketing para marketplace, podemos citar o uso da psicologia das cores. Essa teoria científica defende que os seres humanos podem ser influenciados e até induzidos pelas diferentes tonalidades a terem algumas reações fisiológicas — por conta da liberação de hormônios no organismo, como a endorfina e o cortisol.

Essas reações levam as pessoas a agir de uma maneira bem particular. Por exemplo, o vermelho, o amarelo e o laranja são tons quentes. Assim, podem deixar as pessoas em estado de alerta e despertar as sensações de pressa, de imediatismo e de desafio.

Por esse motivo, é interessante usar essas cores nas imagens dos produtos do seu marketplace para destacar produtos relacionados à alimentação, à diversão e ao entretenimento. Lembrando, é claro, que a primeira foto deve ser neutra. A aplicação da psicologia das cores deve valer da segunda imagem em diante, combinado?

o azul e o branco são tons frios, que têm como características a transmissão de calma, estabilidade, organização e segurança. Por essa razão, são muito indicados para imagens de produto relacionados ao lar. Um bom exemplo de uso de azul e branco no mercado é a marca do Magalu, já reparou?

Imagens

Já que falamos nas iamgens, que tal nos aprofundarmos sobre o processo de escolha delas? Afinal, elas são o principal recurso para atrair e manter a atenção de um indivíduo, fazendo com que ele estabeleça conexões neurais com aquilo que observa — como reconhecimento, desejo de possuir, valorização e afinidade.

Não é à toa que existem redes sociais bastante populares destinadas às fotografias, como o Pinterest. Além disso, é preciso comentar que as imagens têm a capacidade de contar narrativas, estimular a imaginação e a nostalgia e tornar mais claro, didático e intuitivo o que é dito em textos descritivos de produtos.

Por isso, uma boa técnica de neuromarketing pra marketplace é apostar em fotos que apresentam os produtos do seu negócio de maneira menos engessada. Isso significa que você não deve focar apenas a embalagem ou a parte frontal do item.

É necessário usar imagens dinâmicas e convidativas dos produtos, que mostram o seu conteúdo e a interação com as pessoas em situações corriqueiras. Assim, é possível que o cliente passe por um processo chamado de espelhamento — isso quer dizer que ele observa outros indivíduos e consegue se enxergar fazendo o mesmo ao receber o material comprado.

Layout

A criação de um layout — ou da apresentação estética, como também pode ser chamado —, é uma técnica diretamente relacionada aos nossos processos cognitivos de perceber, entender e categorizar as informações.

É por isso que uma loja virtual deve ser planejada previamente. Assim, ela poderá:

  • ser estruturada em setores ou vitrines;
  • apresentar recomendações e produtos relacionados às pesquisas do cliente;
  • trazer seções de informações sobre pagamentos, dados e segurança do site.

Isso tudo é importante pra que o usuário possa navegar entre abas e páginas de maneira funcional e segura, consiga encontrar aquilo que procura em tempo hábil e otimize o tempo de acesso e compra.

Gatilhos mentais

Pra concluir, não dá pra deixar de falar dos gatilhos mentais. Muito frequentes no marketing para e-commerce, eles são artifícios que mexem com o lado psicoemocional do consumidor. A ideia com o gatilho mental é que uma informação específica causará associações que poderão incentivar a compra.

Um gatilho mental muito usado, por exemplo, é o senso de urgência. Ao dizer que uma oferta é limitada, o consumidor sentirá que poderá perder a oportunidade, e esse medo de perder é um gatilho mental.

Também temos a situação oposta: a oportunidade de ganhar alguma coisa. Todos nós gostamos de brinde, não é mesmo? Então, uma técnica que funciona muito bem é oferecer um brinde para a compra de um determinado item.

Por fim, não pode faltar na nossa lista de gatilhos mentais mais usados o da prova social: consiste em criar um sentimento de pertencimento. Quando uma pessoa vê um depoimento em um marketplace, por exemplo, ela pode se identificar com a situação e desejar ainda mais o produto.

E, claro, há ainda outros exemplos de gatilhos mentais. É possível criar uma mensagem que remeta a boas lembranças, a sentimentos positivos, à infância, dentre outras situações que vão gerar uma identificação no cliente que visita sua loja virtual. Inclusive, provavelmente você já usou gatilhos mentais e nem percebeu, não é?

Os gatilhos mentais podem ser apresentados de diversas formas, como em mensagens, imagens, animações, dentre outras possibilidades que o marketing digital oferece. O importante é que você consiga criar esse artifício pra impactar positivamente o seu consumidor.

Deu pra ver que as técnicas de neuromarketing para marketplace são ótimas aliadas, não é verdade? Elas fazem dos negócios mais atrativos, persuasivos e capazes de estabelecer conexões com os clientes, levando as pessoas a comprarem mais e até a recomendarem produtos pra amigos e conhecidos. Por isso, invista nas nossas sugestões e procure se aprofundar no assunto pra gerar recorrentemente novos estímulos neurais.

Aproveite também e compartilhe este artigo nas suas redes sociais. Assim, mais gente fica por dentro do assunto e consegue fazer uso do neuromarketing no comércio!